Carta #3

  Eu realmente, não sei descrever o que sinto por ti. Já não dá para ficar sem falar contigo durante 1 dia. Quero logo saber se estás bem ou se precisas de alguma coisa. E quando não estás bem, eu não estou bem mas faço de tudo para pôr um sorriso na tua cara. Eu não me perdoaria se te magoasse, se fizesse com que pela tua face escorregasse lágrimas. Lágrimas que nem eu nem ninguém merece que as deixes sair. E se por acaso, não aguentares o peso delas, estarei aqui para te transmitir a minha força toda. E não é só a força que te posso transmitir. Também posso transmitir a minha felicidade. Ou a que encontrar.

 Tu em quase 1 ano, marcaste-me muito mesmo. E da minha vida não vais sair tão facilmente, nem quero nem vou permitir que algo aconteça. Porque se te perder, meu bem, a força que eu tenho, ou a que me resta, esgota-se e vou-me abaixo. Espero que não te fartes de mim. Espero nunca te vir a desiludir. E se já o fiz, desculpa. Não foi minha intenção magoar-te.

 Eu preciso de ti na minha vida. Sem ti? A minha vida não seria a mesma coisa. A minha vida não teria cor. A minha vida, não teria alegria. Era simplesmente a preto e branco e aos altos e baixos.

 Acho que achei a descrição perfeita para o que eu quero: amor de irmãs. Irmãs de mães diferentes, mas irmãs.